Animais silvestres recebem cuidados especiais para enfrentar a frente fria em SP

Com a chegada da onda de frio intenso prevista para esta semana em São Paulo, o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-SP), mantido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), já colocou em prática uma série de medidas para proteger os animais que estão em tratamento no Parque Ecológico do Tietê, na capital paulista.

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Assim como no verão, quando foram adotadas estratégias como picolés de frutas e climatização dos recintos para aliviar o calor, a equipe agora volta seus esforços para garantir o conforto térmico dos animais. Entre as medidas adotadas estão a instalação de cortinas nos recintos, caminhas forradas com tecidos térmicos e a utilização de aquecedores para manter temperaturas adequadas. Animais mais sensíveis ao frio, como filhotes de aves, jacarés e jabutis, foram realocados para salas com ar-condicionado em modo aquecimento.

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“Os animais que chegam até nós geralmente já vêm de situações de grande vulnerabilidade. Quando a temperatura cai muito, é fundamental agir rapidamente para preservar o bem-estar desses indivíduos, especialmente os que não estão adaptados ao clima frio”, destaca Liliane Milanelo, coordenadora de Gestão dos Cetras da Semil.

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Espécies nativas de regiões mais quentes, como o Nordeste, sentem ainda mais os impactos da queda dos termômetros. É o caso do galo-da-campina, dos jabutis e dos saguis, que recebem atenção especial da equipe técnica neste período. “Reforçamos a proteção dos recintos e mantemos alimentação adequada com itens que ajudam a manter a temperatura corporal”, detalha Lilian Sayuri Fitorra, chefe do Cetras-SP.

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Além dos cuidados com o ambiente, a alimentação também passa por ajustes. A equipe nutricional do centro elaborou cardápios com maior valor calórico para dar suporte à regulação térmica dos animais. A dieta inclui porções reforçadas de alimentos como tenébrios, baratas, mel, castanhas e sementes, fontes ricas em gordura e energia. “No frio, os animais gastam mais energia, tentando manter a temperatura do corpo. Por isso, é fundamental oferecer uma alimentação adequada e nutritiva”, completa Sayuri.

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Referência estadual

O Cetras-SP atende diariamente animais resgatados do tráfico, de maus-tratos ou de situações de risco, como atropelamentos e queimadas. A unidade é referência em São Paulo e integra uma rede estruturada pela Semil para o atendimento e reabilitação da fauna silvestre em todo o território paulista.

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A população pode contribuir acionando os canais oficiais em casos de animais feridos ou em risco: Polícia Militar Ambiental (190), Corpo de Bombeiros (193) ou Guarda Municipal da cidade.

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Total de animais recebidos: 3624, sendo 2822 aves, 388 mamíferos, 411 répteis e 1 anfíbios204 espécies diferentes de animais silvestres atendidasProcedência:– Apreensões: 1.708– Entregas voluntárias: 648– Resgates: 1.228Taxa de soltura após reabilitação: 80,56%

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sourceCom informações do Governo de São Paulo

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