Com sanção de nova lei do Vereador Bi Gêmeos, mães que enfrentam perdas gestacionais terão atendimento humanizado em Mogi

As maternidades de Mogi das Cruzes deverão dispor de leitos separados para o atendimento de mães que perderam seus bebês. O projeto, de autoria do vereador Milton Lins da Silva, o Bi Gêmeos, foi sancionado nesta quarta-feira, 7 de maio, pela prefeita Mara Bertaiolli, garantindo um atendimento mais humano e respeitoso às mulheres que estão passando por esse momento de luto e sofrimento. A lei entrará em vigor na data de sua publicação.

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Após a assinatura da sanção no gabinete da prefeita, o parlamentar e a chefe do Executivo mogiano gravaram um vídeo — já circulando nas redes sociais — para divulgar que agora é lei a garantia de leitos ou quartos separados para mães de natimorto e mães com óbito fetal nas unidades de saúde públicas ou privadas da cidade. Na ocasião, também esteve presente o presidente da Câmara de Mogi das Cruzes, Francimário Vieira Macedo (Farofa).

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“Quando a política se aproxima da real dor das pessoas, ela cumpre o seu papel mais bonito, e é isso que essa iniciativa traz”, afirmou o vereador Milton Lins, o Bi Gêmeos, emocionado com a sanção da lei.

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A prefeita Mara Bertaiolli destacou a importância da medida para o acolhimento das mulheres: “Essa é mais uma ação concreta em direção a uma cidade que acolhe e respeita todas as mulheres, e que se importa com as causas reais da população, com empatia.”

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A proposta apresentada pelo vereador Bi Gêmeos visa garantir um ambiente mais apropriado para que mães enlutadas possam vivenciar seu luto com dignidade e privacidade, evitando o sofrimento adicional de compartilhar o mesmo espaço com mulheres que acabam de dar à luz.

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A iniciativa se baseia em legislações semelhantes, como a Lei nº 17.949/2024, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, e o Projeto de Lei nº 7/2024, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Experiências exitosas já foram registradas em municípios como Niterói (RJ), que adotaram medidas de acolhimento específicas para mães que enfrentam a perda gestacional ou neonatal.

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Dados do DATASUS revelam que, entre 2019 e 2023, Mogi das Cruzes registrou 228 óbitos fetais. Estudos apontam que aproximadamente 20% das mulheres que sofrem perdas gestacionais desenvolvem luto complicado, e que a depressão perinatal afeta cerca de 25% das brasileiras nos meses posteriores ao parto — indicadores que evidenciam a necessidade de políticas públicas mais humanas e acolhedoras.

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O vereador destaca que a implementação da medida não acarretará custos adicionais às unidades de saúde, uma vez que envolve apenas a reorganização dos espaços já existentes.

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