“É nossa meta implementar políticas que busquem garantir a diversidade na USP, dialogando sempre com a sociedade e fazendo os ajustes necessários. A partir da experiência adquirida, considerando as experiências de comissões de heteroidentificação de outras universidades e instituições, a Universidade concluiu que o modelo não-presencial de entrevista é o ideal”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.
No vestibular de 2024, das 11.147 vagas oferecidas pela USP, 2.067 foram reservadas para candidatos PPI, em todos os cursos de graduação. Para habilitar os candidatos e preencher essas vagas, a Comissão de Heteroidentificação da USP avaliou, em pouco mais de quatro semanas, um total de 2.076 estudantes, dos quais 1.827 foram considerados habilitados, 204 não habilitados e 45 desistiram do processo.
Como explica a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lúcia Duarte Lanna, “a Comissão de Heteroidentificação da USP foi criada em 2022, atendendo às demandas dos movimentos negros, e tem se mostrado um importante instrumento para garantir que as vagas sejam ocupadas, efetivamente, por candidatos pertencentes ao grupo de pretos e pardos. A análise dos candidatos segue critérios fenotípicos como cor da pele e outras características físicas associadas ao preconceito racial”.
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Com informações do Governo de São Paulo