Close Menu
Carioca de Suzano NotíciasCarioca de Suzano Notícias
  • Alto Tietê
  • Brasil
  • Mundo
  • São Paulo
What's Hot

Israel e Irã trocam acusações na ONU e reafirmam direito à defesa

Junho 23, 2025

Agência atômica da ONU convoca reunião de emergência para esta segunda

Junho 23, 2025

Mutirão recolhe quase 900kg de resíduos eletrônicos em Taubaté

Junho 23, 2025
Facebook X (Twitter) Instagram
Carioca de Suzano NotíciasCarioca de Suzano Notícias
  • Alto Tietê
  • Brasil
  • Mundo
  • São Paulo
Facebook X (Twitter) Instagram
Carioca de Suzano NotíciasCarioca de Suzano Notícias
Home»Brasil»Especialistas cobram efetividade na aplicação da Lei Maria da Penha
Brasil

Especialistas cobram efetividade na aplicação da Lei Maria da Penha

adminBy adminAgosto 27, 2024Sem comentários3 Mins Read
Facebook Twitter Pinterest Telegram LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
Share
Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Telegram Email

26/08/2024 – 19:55  

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Reginete Bispo: não adianta ter delegacia da mulher se o atendimento não é acolhedor

Ao discutir na Câmara a Lei Maria da Penha, que completa 18 anos em 2024, debatedoras ressaltaram a importância dessa legislação e cobraram políticas públicas que garantam a aplicação dos direitos que ela assegura para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A ouvidora do Ministério das Mulheres, Graziele Carra Dias, reivindicou que o Estado assegure atendimento especializado de fato às mulheres que buscam os órgãos públicos. De acordo com a ouvidora, a violência institucional responde por grande parte das denúncias que o órgão recebe, atrás apenas dos casos de assédio.

Graziele Dias explica que um caso comum de violência institucional ocorre no Judiciário, quando juízes não levam as diferenças de gênero em consideração nas decisões e recolocam a mulher em situação de violência. Ainda de acordo com a ouvidora, há inclusive casos recentes de juízes que negaram medida protetiva com base em opiniões pessoais sobre a vida da vítima.

A cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia Barbosa, defende também que o sistema de acolhimento de mulheres precisa reconhecer outras formas de agressão, como violência patrimonial, psicológica, moral e sexual. Segundo disse, a violência física ainda é praticamente a única “prova cabal” aceita para que o caso tenha prosseguimento.

“Infelizmente, a gente acaba entrando na mesma rota que a Maria da Penha Maia Fernandes entrou: ela sofreu as duas tentativas de feminicídio, mas levou 19 anos e seis meses sofrendo violência institucional”, apontou.

Autora do pedido para a realização do debate na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a deputada Reginete Bispo (PT-RS) concorda que é fundamental criar uma estrutura de acolhimento adequado às mulheres que sofrem violência.

“Não basta ter uma delegacia da mulher se quem atende faz essa seletividade – se é preta, pobre, periférica, recebe um atendimento; se é classe média, branca, recebe outro atendimento. Os equipamentos públicos de atendimento têm que estar muito bem preparados, muito bem formados para fazer esse acolhimento às mulheres, independentemente da sua condição social, da sua cor, da sua religião”, afirmou.

De acordo com a diretora de Promoção de Direitos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Letícia de Almeida Peçanha, o ministério está trabalhando na construção de salas reservadas para atendimento a mulheres não só em delegacias, mas nos institutos médicos legais e no sistema de Justiça. Esses espaços, conforme a gestora, vão contar com profissionais especializados, preferencialmente do sexo feminino, para evitar a revitimização da mulher.

Lei Maria da Penha
Em vigor desde 2006, a Lei Maria da Penha é uma homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu violência doméstica por quase 20 anos e ficou paraplégica em consequência das agressões. Além de tipificar os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, a lei prevê atendimento especializado às vítimas e medidas de prevenção.

Pela legislação, é crime “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” à vítima.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

source
Com informações da Câmara Federal dos Deputados

Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
admin
  • Website

Related Posts

Israel e Irã trocam acusações na ONU e reafirmam direito à defesa

Junho 23, 2025

Seleção feminina bate Turquia e chega à 7ª vitória na Liga das Nações

Junho 22, 2025

Comissão aprova ampliação de área de livre comércio para os 22 municípios do Acre

Junho 22, 2025

Atlético-PI vence Doce Mel pela semifinal do Brasileirão Feminino A3

Junho 22, 2025

Ataque dos EUA ao Irã viola direito internacional, avalia Rússia

Junho 22, 2025

Após tragédia, governo quer avançar em regulamentação do balonismo

Junho 22, 2025
Leave A Reply Cancel Reply

Editors Picks

Israel e Irã trocam acusações na ONU e reafirmam direito à defesa

Junho 23, 2025

Agência atômica da ONU convoca reunião de emergência para esta segunda

Junho 23, 2025

Mutirão recolhe quase 900kg de resíduos eletrônicos em Taubaté

Junho 23, 2025

Parada LGBT+ de SP discute o envelhecimento em meio à festa e reflexão

Junho 22, 2025
Advertisement
© 2025-Carioca de Suzano - Todos os direitos reservados..
  • Alto Tietê
  • Brasil
  • Mundo
  • São Paulo

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

Go to mobile version