Close Menu
Carioca de Suzano NotíciasCarioca de Suzano Notícias
  • Alto Tietê
  • Brasil
  • Mundo
  • São Paulo
What's Hot

Israel e Irã trocam acusações na ONU e reafirmam direito à defesa

Junho 23, 2025

Agência atômica da ONU convoca reunião de emergência para esta segunda

Junho 23, 2025

Mutirão recolhe quase 900kg de resíduos eletrônicos em Taubaté

Junho 23, 2025
Facebook X (Twitter) Instagram
Carioca de Suzano NotíciasCarioca de Suzano Notícias
  • Alto Tietê
  • Brasil
  • Mundo
  • São Paulo
Facebook X (Twitter) Instagram
Carioca de Suzano NotíciasCarioca de Suzano Notícias
Home»Brasil»Debatedores reconhecem papel dos terreiros de candomblé para a segurança alimentar
Brasil

Debatedores reconhecem papel dos terreiros de candomblé para a segurança alimentar

adminBy adminNovembro 23, 2024Sem comentários3 Mins Read
Facebook Twitter Pinterest Telegram LinkedIn Tumblr WhatsApp Email
Share
Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Telegram Email

22/11/2024 – 17:21  

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Assunto foi debatido na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial

Participantes de debate na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados reforçaram nesta sexta-feira (22) a importância dos terreiros de candomblé para a segurança alimentar de seu entorno e defenderam o fim da intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana.

O encontro discutiu a influência dos povos tradicionais de Angola na construção da identidade brasileira.

Além de espaços de cura, os terreiros de candomblé são espaços de resistência das comunidades afrodescendentes, segundo a sacerdotisa Mariângela de Mendonça da Silva (Mametu Ria Nkise Luandyanzambi), do terreiro Rompe Mato.

“Os terreiro de tradição africana são casas de acolhimento, quando você chega numa casa de candomblé ou num quilombo, você encontra alimento para todos e de maneira igual. Também temos a divisão dos espaços com igualdade entre todos. Então o termo de irmandade é vivido. Nós estamos lá e acolhemos para a cura”, disse.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Eloá Silva: “As cozinhas de terreiro são solidárias porque praticam diversas formas de iniciativas de combate à fome”

Na mesma linha falou a coordenadora-geral de Políticas para Comunidades Tradicionais do Ministério da Igualdade Racial, Eloá Silva de Moraes, que reforçou a importância do investimento público para fomentar as tradições ancestrais.

Ela informou que cerca de R$ 1,5 milhão foram destinados pelo ministério a políticas de segurança alimentar para comunidades tradicionais de matriz africana e povos de terreiro.

“As cozinhas de terreiro são solidárias porque praticam diversas formas de iniciativas de combate à fome e de promoção da segurança alimentar porque todo mundo sabe que um terreiro não existe sem o alimento. E o alimento para a comunidade enquanto instrumento do sagrado tem a função de fazer a segurança alimentar de seu entorno”, disse.

Moraes observou que, durante o G20 Social, foi feita uma homenagem às mulheres responsáveis pelas cozinhas ancestrais dos terreiros.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Erika Kokay é autora de projeto que institui o marco legal dos povos tradicionais de matriz africana

Proteção da ancestralidade
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que solicitou o debate, reforçou a necessidade de se proteger a espiritualidade africana. Ela é autora do Projeto de Lei 1279/22, que tramita na Câmara e institui o marco legal dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana.

“Nós não estamos falando dos limites geográficos ou de uma nação, nós estamos falando de povos que foram escravizados, que foram arrancados do seu sagrado, arrancados do seu contato com a sua ancestralidade, da sua construção do simbólico e que foram submetidos a senzalas”, disse.

O ativista Tata Ngunzetala também fez a ressalva de que a herança africana não se relaciona com os atuais limites geográficos. Segundo ele, a cultura dos povos de Angola influenciou um território mais extenso do que hoje é atribuído ao país.

“Todas as tradições que se referenciam em povos africanos ainda resistem no Brasil, como resistem os povos iorubas e muitos outros que ficaram anônimos nesta história porque foram consumidos no processo da escravidão”, disse.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Geórgia Moraes

source
Com informações da Câmara Federal dos Deputados

Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
admin
  • Website

Related Posts

Israel e Irã trocam acusações na ONU e reafirmam direito à defesa

Junho 23, 2025

Seleção feminina bate Turquia e chega à 7ª vitória na Liga das Nações

Junho 22, 2025

Comissão aprova ampliação de área de livre comércio para os 22 municípios do Acre

Junho 22, 2025

Atlético-PI vence Doce Mel pela semifinal do Brasileirão Feminino A3

Junho 22, 2025

Ataque dos EUA ao Irã viola direito internacional, avalia Rússia

Junho 22, 2025

Após tragédia, governo quer avançar em regulamentação do balonismo

Junho 22, 2025
Leave A Reply Cancel Reply

Editors Picks

Israel e Irã trocam acusações na ONU e reafirmam direito à defesa

Junho 23, 2025

Agência atômica da ONU convoca reunião de emergência para esta segunda

Junho 23, 2025

Mutirão recolhe quase 900kg de resíduos eletrônicos em Taubaté

Junho 23, 2025

Parada LGBT+ de SP discute o envelhecimento em meio à festa e reflexão

Junho 22, 2025
Advertisement
© 2025-Carioca de Suzano - Todos os direitos reservados..
  • Alto Tietê
  • Brasil
  • Mundo
  • São Paulo

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

Go to mobile version