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Home»São Paulo»‘O sapo não lava o pé:’ Butantan explica os mitos e verdades por trás da cantiga popular
São Paulo

‘O sapo não lava o pé:’ Butantan explica os mitos e verdades por trás da cantiga popular

adminBy adminAbril 27, 2025Sem comentários4 Mins Read
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Algumas das cantigas populares mais conhecidas falam sobre sapos. “O sapo não lava o pé, não lava porque não quer; ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer. Mas que chulé”! A divertida canção que destaca características do anfíbio não tem obrigação de ser realista, devido ao seu caráter folclórico. Mas será que suas estrofes fazem sentido no ponto de vista da biologia?

Em uma conversa com a reportagem do Portal do Butantan, o pesquisador científico Carlos Jared, especialista em biologia e história natural de anfíbios e répteis, desvenda as principais estrofes dessa cantiga, destacando o que faz sentido de acordo com a ciência, sem invalidar o que faz parte da boa e velha brincadeira.

Primeiro, é importante entender que sapo, rã e perereca são animais diferentes e que a rã não é a “mulher” do sapo, como já ouvimos tantas vezes. “Os sapos têm a pele mais seca e preferem ficar na terra. As rãs podem ser macho ou fêmea e gostam de ficar perto de lagoas, assim como as pererecas, que costumam viver em árvores e escalar paredes por terem discos adesivos na ponta dos dedos”, esclarece Carlos Jared, que é diretor do Laboratório de Biologia Estrutural do Instituto Butantan.

O sapo não lava o pé?

Não é bem assim. Os sapos, rãs e pererecas não bebem água, mas precisam dela no corpo inteiro para sobreviver. Os sapos sugam água em forma líquida ou da terra e de galhos pela região inguinal (abaixo da barriga) para se manterem hidratados e com o metabolismo funcionando bem. Apesar de viverem em ambientes mais secos, os sapos precisam se hidratar constantemente para evitar uma considerável perda de água, que pode colocar a sua vida em risco.

Em áreas residenciais, alguns sapos, rãs e pererecas se mantêm próximos a poças de água de chuva, de banheiros ou da água que se acumula próxima da máquina de lavar. Portanto, se você vir algum exemplar deles na sua casa, é bem capaz que estejam sugando água pela pele da barriga para não ressecar.

O sapo mora na lagoa?

Não necessariamente. Os sapos, rãs e pererecas começam sua vida como animais aquáticos: eles assumem a forma de girinos na primeira fase da vida, quando os ovos das fêmeas eclodem dentro d’água. Assim que ganham patas, saem da lagoa e começam a explorar seus arredores. Como são bem mais terrestres, os sapos só retornam para a lagoa já adultos para encontrar as fêmeas na época da reprodução.

No geral, os sapos vivem sozinhos em áreas abertas e de grama baixa, onde preferem procurar comida à noite – eles adoram comer insetos!

São as rãs (machos e fêmeas) as verdadeiras “moradoras da lagoa”. Elas passam mais tempo na água, e geralmente ficam mais próximas de fontes aquosas. É isso que mantém a pele delas com aspecto úmido, viscoso e brilhante. As patas traseiras alongadas permitem que as rãs nadem e deem saltos maiores. Se você tentar chegar perto de uma rã, ela tentará fugir aos pulos até chegar no lago mais próximo.

O sapo tem chulé?

A maioria dos sapos não exala odores. Por outro lado, algumas espécies do gênero Rhinella conhecidos como sapos-cururu, podem exalar um veneno de cheiro ruim ao ser manipulado. Esse cheiro impregnante deve funcionar para afugentar os seus predadores, como as serpentes.

Essas espécies malcheirosas usam o fenômeno da impalatabilidade para se defender. Esse nome complicado significa somente que um animal não é “palatável” ou não é agradável de comer. Em geral, esse cheiro é semelhante ao dos percevejos-verdes (Nezara viridula), mais conhecidos como “maria fedida”, justamente por exalarem um forte odor.

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Com informações do Governo de São Paulo

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